Mostrando postagens com marcador Sábado. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sábado. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Feliz Sábado!

"Guardareis os meus sábados, e o meu santuário revenrenciareis. Eu sou o Senhor." (Levítico, 19: 30).

Nos tempos anteriores a Cristo, Deus exigiu que se construísse um tabernáculo ou santuário para habitar no meio do povo. Ao mesmo tempo exigia-se do povo o cumprimento de uma série de rituais e festas, tais como a páscoa, primícias, tabernáculos e o dia da expiação. Algumas dessas festas, notadamente o dia da expiação, caíssem o dia que caíssem, deveria ser considerada um sábado (shabat), ou seja, um dia de repouso, assim como o sábado do sétimo dia semanal.

Não um dia para indolência, mas para reverenciar a Deus e o Seu santuário. Os sábados da Bíblia, tanto podem ser o sábado semanal, assim como os sábados cerimoniais (falaremos disto num próximo post).

Precisamos lembrar que, uma vez que Cristo veio como homem, cumpriu toda a justiça (ver Mateus, 3: 15) e tudo que a respeito dEle escreveram os profetas, não havia mais necessidade de rituais e leis, uma vez que o verdadeiro cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo fora morto, fora sacrificado. Não era mais necessário o templo, uma vez que Jesus é Emanuel, ou seja, Deus conosco (ver Mateus, 1: 23) e por meio do Seu representante, o Espírito Santo, Ele habita em cada um de nós - agora, nós somos o templo de Deus:

"Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; pois o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado." (I Coríntios, 3: 16 e 17);

"Ou não sabeis que o nosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus? Não sois de vós mesmos; fostes comprado por bom preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo [e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus]. (I Coríntios, 6: 19 e 20).

Esses versos mostram como devemos nos preocupar em reverenciar o templo de Deus que o nosso próprio corpo - devemos cuidar dele pois fomos comprado por bom preço que é o sangue de Jesus Cristo; esse cuidado envolve a nossa saúde e, consequentemente, tudo aquilo que comemos, aquilo que bebemos, como nos vestimos, como é nosso asseio pessoal, quanto trabalhamos e quanto descansamos. O descanso é parte essencial na busca por boa saúde e o sábado surge como um bálsamo para os cansados, os oprimidos, os estressados; é um dia especial de descanso nos braços de Deus.

Feliz sábado para você e desfrute bem estes momentos maravilhosos com Deus. Não abra mão desse presente maravilhoso.

domingo, 25 de julho de 2010

O sábado foi feito para o homem

"Então lhes disse: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado." (Marcos, 2: 27).

Muito tenho visto, seja em sites de estudos bíblicos ou em sites de cristãos leigos, afirmarem, categoricamente, que o sábado foi feito para os judeus e que, portanto, não é necessário ser observado por nós, "gentios". Outro argumento que se usa é que estamos sob o tempo da graça e sob a nova aliança e que, assim, não estamos mais debaixo da lei, não sendo necessário, consequentemente, observar o sábado como dia de guarda.

São, esses, argumentos verdadeiros ou falaciosos? Para responder a essa pergunta, devemos, antes de tudo, deixar os pré-conceitos de lado, nos vestir com as vestes da humildade e recorrer à única pessoa que pode dirimir essa dúvida: Deus e a Sua Santa Palavra, a Bíblia Sagrada.

Primeiramente, precisamos entender o que é o sábado. A palavra sábado vem do hebraico shabat (שבת ) que siginifica "descanso" e está relacionada "com o verbo shavāt, que significa "cessar", "parar". Apesar de ser vista quase universalmente como "descanso" ou um "período de descanso", uma tradução mais literal seria "cessação", com a implicação de "parar o trabalho" (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Shabat).

O sábado tem a sua origem, segundo o relato bíblico, na criação da terra: "Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados. Havendo Deus acabado no sétimo dia a obra que fizera, descansou nesse dia de toda a obra que tinha feito. E abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou, porque nele descansou de toda a obra de criação que fizera." (Gênesis, 2: 1-3). Notamos, portanto, já nesse primeiro relato acerca do sábado, que ele foi instituído por Deus (descansou, abençoou e santificou) em um momento da história (o sétimo dia) quando já existia o ser humano (o mesmo fora criado no sexto dia) e ainda não havia povo judeu ou povo de Israel.

Mas porque Deus descansou? Se acreditamos que Deus é onipotente, e de fato o é, não haveria necessidade de Deus descansar. Mas, além de onipotente, Deus é misericordioso e amoroso; preocupa-se com o bem estar de Suas criaturas, por isso Ele nos deixa o exemplo ao descansar, ao final de Sua obra criadora, esperando que nós façamos o mesmo - imaginemos que não tivéssemos um dia ao menos para descanso em meio à confusão e turbulência da vida moderna, o que seria da nossa saúde física, mental e espiritual? Além disso, ao abençoar o sétimo dia, Ele o tornou um canal de bençãos para os seus filhos e ao santificá-lo, Ele o separou para uso sagrado.¹

É importante ressaltar, ainda, que o sábado não é meramente um dia de "cessação", existe um sentido muito mais amplo por trás da observância desse dia. A própria Bíblia afirma que o sábado é o dia do Senhor - por mais que tentem provar que o dia do Senhor é o domingo, as Sagradas Escrituras afirmam, categoricamente, que esse dia é o sábado; vejamos, nas palavras do próprio criador, Jesus Cristo: "Pois o Filho do homem é senhor do sábado." (Mateus, 12: 8); "Portanto, o Filho do homem até do sábado é senhor." (Marcos, 2: 28); "Então Jesus lhes disse: O Filho do homem é senhor até do sábado." (Lucas, 6: 5). Assim sendo, ao observarmos esse dia conforme Deus nos pede, estamos mostrando ao mundo que servimos ao Deus verdadeiro, ao Deus criador - aí está o grande sentido do sábado, testemunhar ao mundo que há no céu um Deus criador, um Deus mantenedor e um Deus salvador: "Santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor vosso Deus." (Ezequiel, 20: 20); nessas palavras, por intermédio do profeta Ezequiel, Deus nos mostra que o sábado é um sinal e um testemunho daqueles que servem e que pertencem a Deus - somente os judeus são servos do Altíssimo ou nós também o somos?

O sábado é sinal também de santificação. A caminhada cristã é uma caminhada em busca da verdadeira e plena santificação, que nada mais é que nos separarmos das coisas do mundo e vivermos uma vida reta e justa diante de Deus (ver I João 2: 15-17); de fato, não temos poder em nós mesmos para isso; necessitamos da obra de Deus em nossos corações e foi por isso que Jesus orou ao Pai: "Eles não são do mundo, como Eu do mundo não sou. Santifica-os na verdade, a Tua palavra é a verdade." (João, 17: 16 e 17). Nesses termos, o sábado surge, também, como um sinal da nossa santificação e do processo de transformação e redenção de Deus em nós: "Também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles; para que soubessem que Eu Sou o Senhor que os santifica." (Ezequiel, 20: 12). Mais uma vez pergunto: somente os judeus devem buscar o caminho da santificação ou todos nós, seguindo a ordem de Cristo, também devemos buscar a santificação?

Uma prova, irrefutável, de que Deus separou o sábado para toda a humanidade e o colocou como sinal de sua aliança com o ser humano e não somente com o judeu, está descrito no capítulo 56 de Isaías, que agora transcrevemos aqui para que você, meu sincero amigo e minha sincera amiga, possa ler e refletir se a observância do sábado foi determinada somente para os judeus:

"Assim diz o SENHOR: Mantende o juízo e fazei justiça, porque a minha salvação está prestes a vir, e a minha justiça, prestes a manifestar-se. Bem-aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma, que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de cometer algum mal. Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao SENHOR, dizendo: O SENHOR, com efeito, me separará do seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca. Porque assim diz o SENHOR: Aos eunucos que guardam os meus sábados, escolhem aquilo que me agrada e abraçam a minha aliança, darei na minha casa e dentro dos meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos. Assim diz o SENHOR Deus, que congrega os dispersos de Israel: Ainda congregarei outros aos que já se acham reunidos." (Isaías, 56: 1-8).

É fácil notar e aceitar, basta sinceridade no coração, de que o sábado é para todos, para os judeus, para o estrangeiro (gentio) e para os eunucos; os que guardam o sábado e não o profanam fazem aquilo que é agradável a Deus. Vejamos mais um trecho do profeta Isaías, agora no capítulo 58: "Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no SENHOR. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do SENHOR o disse." (Isaías, 58: 13 e 14). Você pode até questionar: mas não temos por pai a Jacó; esse era pai do povo judeu?! De fato, se pensarmos do ponto de vista físico, do ponto de vista humano. Mas notemos as palavras do apóstolo Paulo na carta aos gálatas: "Assim como Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado por justiça, sabe, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão." (Gálatas, 3: 6 e 7); segundo Paulo, espiritualmente, somos filhos de Abraão e, consequentemente, temos por "pai" a Isaque e a Jacó (Israel) e a promessa de Deus a todos que honrarem Seu santo dia é que Ele nos sustentará com a herança de Jacó, nosso pai espiritual e derramará bençãos sem medida sobre nossas cabeças.

Quanto ao argumento de que agora vivemos sob o tempo da graça e não debaixo da lei e que, portanto, estamos desobrigados a guardar o sábado, podemos concluir, também, que isso é uma falácia. Os mandamentos de Deus - única parte da Escritura escrita pelo próprio Deus - são a norma e o fundamento do Seu governo e do Seu caráter. Não podemos imaginar um reino ou uma nação ou mesmo uma pequena coletividade que não tenha uma lei a ser seguida.

Deus sempre exerceu a sua graça para com o ser humano, mesmo em relação às personagens do antigo testamento, pois, mesmo naquela época, as obras não poderiam salvar ninguém, mas somente a fé e o patriarca Abraão é um bom exemplo disso, veja o que o apóstolo Paulo diz: "Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Se, de fato, Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. O qeu diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça." (Romanos, 4: 1-3). Note bem, foi pela fé que Abraão foi justificado e não pelas obras, o que quer dizer que ao tempo do velho patriarca Deus já concedia a Sua graça e a Sua misericórdia aos homens. O tempo da graça existe desde que Adão e Eva caíram em pecado e Deus fez a promessa de redenção, por meio de Cristo Jesus (ver Gênesis, 3: 14 e 15), reiterando essa promessa a Abraão (ver Gênesis, 12: 3  e Gênesis, 22: 18).

Por isso, devemos refutar o argumento de que estamos sob a graça de Deus e não mais precisamos obedecer Seus mandamentos. Se assim fora, também, poderíamos matar, roubar ou adulterar? Quando Deus estava prestes a entregar as tábuas com os mandamentos, escritos pelo Seu próprio dedo, Deus deu uma ênfase toda especial no quarto mandamento, que diz respeito ao sábado, vejamos: "Disse mais o SENHOR a Moisés: Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica. Portanto, guardareis o sábado, porque é santo para vós outros; aquele que o profanar morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo. Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso solene, santo ao SENHOR; qualquer que no dia do sábado fizer alguma obra morrerá. Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento. E, tendo acabado de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus." (Êxodo, 31: 12-18).

Jesus, com toda a Sua autoridade, afirmou que não veio para abrogar ou anular a Santa Lei de Deus, mas veio confirmar, veio cumprir e, enquanto, tudo não se cumprir a Lei estará em vigor e com ela o quarto mandamento que é o santo sábado e que aquele que ensinar algo diferente disso será considerado o menor no reino de Deus (ver Mateus, 5: 17-19). E, além disso, a nova alinça, selada pelo sangue de Cristo, previa também a impressão de Sua Lei em nossas mentes e em nossos corações: "Esta é a aliança que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor. Porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei." (Hebreus, 8: 10).

Paulo, inspiradamente, nos mostra que a fé jamais anula a lei e que, ao contrário, nos leva à observância da lei de Deus: "Se Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão, anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes confirmamos a lei." (Romanos, 3: 30-31). Paulo foi o maior defensor da justificação pela fé; e ele estava coberto de razão. Ninguém se salva por obras, por guardar mandamento e por observar o sábado; mas conforme ele mesmo disse, a nossa fé é manifestada pela obediência aos ditames divinos, ou então ele não afirmaria ainda: "Que diremos, pois? Havemos de pecar por não estarmos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. Portanto, a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom." (Romanos 6: 1 e 7: 12). Não aprofundaremos aqui a discussão acerca do pecado, mas é importante registrar que o apóstolo João afirma que pecado é a transgressão da lei e se lembrarmos que o quarto mandamento (Lembra-te do dia de sábado para o santificar....) faz parte dessa mesma lei, se não o observármos, estaremos transgredindo a lei divina e, consequentemente, caindo em pecado (ver I João, 3: 4).

Portanto caros amigos e caras amigas, a Bíblia nos alerta a não darmos ouvidos a qualquer vento de doutrina; a Palavra de Deus é clara e suficiente para salvar a todos aqueles que a ela se achegarem; "Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração." (Hebreus, 4: 12). Se o seu propósito é servir e adorar a Deus, guarde os Seus mandamentos e honre o Seu santo sábado e todos saberão que é Ele que o santifica e que Ele é o Seu Deus.

"Então o dragão (Satanás) irou-se contra a mulher (igreja), e foi fazer guerra aos demais filhos dela (fiéis), os que guardam os mandamentos de Deus, e mantém o testemunho de Jesus." (Apocalipse, 12: 17).

1 - Alberto R. Timm, O Sábado na Bíblia - Por que Deus faz questão de um dia. Casa Publicadora Brasileira, Série Perspectiva, 2010, p. 25.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Nome da Nossa Igreja

"Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável." (Isaías, 58: 12).

Durante toda a vida as pessoas carregam consigo o seu nome; é a forma mais usual e comum de identificarmos as pessoas. Na antiguidade, notadamente na Bíblia, o nome tinha muito que ver com o caráter das pessoas ou com o deus no qual criam. Vários exemplos podem ser citados, mas basta comentarmos, sucintamente, três:

1 - JACÓ: significa "aquele que engana" ou "aquele que trai"; pela história dessa personagem bíblica, podemos notar que ele fez jus ao seu nome (cf. Gênesis, 27), enganando seu velho pai e seu irmão, "roubando" a benção que seria dada a Esaú. Porém, alguns anos depois, Jacó tem seu nome mudado por Deus para ISRAEL. Agora, arrependido e com a vida transformada, não poderia mais ser chamado de "enganador"; Jacó havia "lutado" espiritualmente com Deus e prevalecido: "Não te chamarás mais Jacó, mas Israel. porque lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste." (Gênesis, 32: 28).

2 - O segundo exemplo que gostaria de destacar é o de DANIEL. Como hebreus e fiéis às suas crenças no único e verdadeiro Deus, os pais de Daniel colocaram esse nome em seu filho para homenagear ao Senhor e o Seu caráter. Daniel significa: DEUS É O MEU JUIZ - em toda a Bíblia, Deus se apresenta como misericordioso, mas também como aquEle que irá se levantar para julgar todos os povos e nações: "E os céus anunciam a sua retidão, pois Deus mesmo é o Juíz. (Salmos, 50; 6). Porém, Daniel estava entre os exilados em Babilônia e lá, como era comum na antiguidade, querendo homenagear seus deuses, Daniel teve o nome mudado para Beltessazar (cf. Daniel, 1: 7), que significa "Bel protege a sua vida". Isso, no entanto, não alterou as crenças e o caráter de Daniel, que, sem dúvida, foi um dos servos mais fiéis a Deus em toda Bíblia.

3 - O último exemplo a ser destacado é o de JESUS, que significa "Deus salva" ou "Deus é a salvação", nome perfeito para aquEle "que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz." (Filipenses, 2: 6 - 8). Além desse, Jesus, o Salvador, recebe outros nomes na Bíblia, vejamos: "Portanto o mesmo Senhor vos dará uma sinal: A virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel. (...) Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o principado está sobre os seus ombros, e o se nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Isaías, 7: 14 e 9: 6). Emanuel significa: Deus conosco.

Coisas e entidades também recebem nomes. O edifício onde resido possui um nome; a escola onde os filhos estudam, possui um nome; o clube que frequentamos, também recebe um nome. Com as igrejas não é diferente. Essas recebem um nome que tenha a ver com sua história ou com as doutrinas que prega.

No início do século XIX, um homem chamado Guilherme Miller começou a pregar uma mensagem bíblica que até então estava esquecida: o breve retorno de Jesus Cristo com poder e glória. Muitos, nos Estados Unidos, se uniram a esse homem e a história mostra que outros movimentos, semelhantes a esse, surgiram em vários países na Europa e na América do Sul. No ano de 1844 ocorre o que conhecemos como "grande desapontamento", uma vez que o retorno de Cristo era aguardado para esse ano, o que, efetivamente, não aconteceu. Muitos seguidores de Miller retornaram para suas igrejas de origem, outros, tendo sido desligados delas, persistiram nos estudos das Sagradas Escrituras e perceberam que a promessa da vinda de Cristo é certa, mas que não era possível marcar datas para esse grandioso evento ("Porém, a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente o Pai." Mateus, 4: 36). Um grupo desses sinceros estudiosos começa então a divulgar essa verdade maravilhosa e a necessidade de nos prepararmos para o dia da volta de Jesus. Paralelamente a isso, outra verdade bíblica, que também havia sido esquecida e até mesmo rejeitada pelas denominações cristãs, começa a ser descoberta por esse grupo, a verdade acerca do verdadeiro dia de descanso bíblico: o sábado do sétimo dia.

Ao estudar a Palavra de Deus e receber inspiração do Espírito Santo (notadamente por meio do dom de profecia concedida à Sra. Ellen Gould White), o grupo percebeu a importância e necessidade dessas mensagens em relação à época em que viviam e também à nossa época atual; essas eram as mensagens para o mundo nos seus últimos dias; o mundo, envolto no pecado precisa conhecer a Cristo, se arrepender e ser fiel e obediente aos Seus Mandamentos e estar preparado para o grande dia do retorno de Jesus a essa terra.

Com o passar do tempo e vencidas as resistências naturais para pessoas que haviam passado pelo trauma de se verem desligadas, de forma sumária, de suas igrejas, perceberam a necessidade de organizarem aquele movimento. Assim, no ano de 1863, surgia formalmente a IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA. Esse nome traz em si a síntese dessas mensagens para os últimos dias.

Sem dúvida nenhuma, essas mensagens tornam a Igreja Adventista do Sétimo Dia peculiar em relação às outras denominações cristãs, uma vez que pouco se prega ou se divulga a volta eminente de Jesus Cristo, e muito menos a verdade sobre sábado - essa última é tida em pouquíssima ou nenhuma importância pelo mundo cristão, uma vez que a maioria crê que o sábado fora reservado para os judeus ou que Cristo teria "abolido" os dez mandamentos quando morto na cruz; nenhuma dessas duas afirmações têm embasamento bíblico.

O profeta Daniel nos diz que Satanás lançaria a verdade por terra e que isso prosperaria (cf. Daniel, 8: 12) e, em especial, acerca dessas duas verdades, o inimigo de Deus teve êxito parcial, uma vez que tirou da mente e do coração do homem o conhecimento acerca do retorno de Cristo e acerca do sábado do sétimo dia. Por isso cremos que recebemos, como Igreja e povo, um chamado especial para reparar essa brecha criada por Satanás. Restaurar essas veredas é uma das nossas principais missões.

Em várias partes da Bíblia, o próprio Cristo afirma veementemente, que retornará a esse mundo; por exemplo: "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória." (Mateus, 24: 30). Em toda a Bíblia, também, é ressaltada a verdade sobre o sábado e a necessidade de santificarmos esse dia, conforme o mandamento (cf. Êxodo, 20: 8 - 11). O sábado é um dia tão importante que foi o próprio Jesus quem disse: "Pois o Filho do homem é Senhor do sábado." (Mateus, 12: 8); para bom entendedor, meia palavra basta e quando essa palavra vem de Deus, mais fé devemos colocar nela; de acordo com essa frase de Cristo, podemos asseverar que o sábado é o dia do Senhor, pois do sábado Ele é o Senhor!

Carregar o nome de Adventista do Sétimo Dia é um privilégio, por conhecermos essas verdades. Mas daí advém, também, uma tremenda obrigação, qual seja, viver e pregar essas verdades. Pregar a um mundo que "jaz no maligno" (I João, 5: 19); pregar a um mundo sem esperança, tragado pelo sofrimento da violência e da morte, que Jesus trará um mundo de paz e de vida eternas; mas que para herdarmos o reino de Deus precisamos ser-lhe fiel. Em Apocalipse encontramos uma promessa, condicional, maravilhosa: "Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida." (Apocalipse, 2: 10). Infelizmente, nem todos estão preparados para assumir seu lugar nesse reino; não cabe a nós julgar, cabe divulgar essas mensagens, para que no dia da colheita, o Senhor Jesus possa colher o maior número possível de sementes que germinaram e deram bons frutos.

No decorrer da formação da nossa Igreja Adventista do Sétimo Dia, Ellen G. White, inspirada pelo Espírito Santo, escreveu o seguinte texto:

"As feições peculiares e preeminentes de sua fé são a observância do sétimo dia e a expectativa da volta de Cristo nas nuvens do céu. Não podemos adotar outro nome mais apropriado do que esse que concorda com a nossa profissão, exprime a nossa fé e nos caracteriza como povo peculiar. O nome Adventista do Sétimo Dia é uma contínua repreensão ao mundo protestante. É aqui que está a linha divisória entre os que adoram a Deus e os que adoram a besta e recebem seu sinal. O grande conflito é entre os mandamentos de Deus e as exigências da besta. (...) O nome Adventista do Sétimo Dia exibe o verdadeiro caráter de nossa fé e será próprio para persuadir os espíritos indagadores. Como uma flecha da aljava do Senhor, fere os transgressores da lei divina, induzindo ao arrependimento e à fé no Senhor Jesus Cristo." (A Igreja Remanescente, p. 65).

Ao guardar o santo sábado, estamos tornando realidade em nossa vida as palavras de Deus, por meio do profeta Ezequiel: "Santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que Eu Sou o Senhor vosso Deus." (Ezequiel, 20: 20). Ao guardar o sábado estamos mostrando para o mundo qual é o nosso Deus: o Deus criador e redentor. Ao aguardar a volta de Cristo, colocando a nossa fé nesse Nome, e guardarmos o seu santo dia, nos tornamos a Igreja Remanescente de Cristo, pois o apóstolo João caracterizou bem a Igreja de Cristo nos últimos dias: "Aqui está a perserverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." (Apocalipse, 14: 12). João foi claro, para sermos santos e fazermos parte da Igreja de Cristo é necessário ter fé nEle (e, consequentemente, nas Suas promessas) e guardar os mandamentos de Deus (que inclui o quarto, qual seja, a observância do sábado do sétimo dia).

O nome ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA carrega em si todas essas características. Sabemos que a igreja e o nome não nos salvarão; precisamos, antes de mais nada nos apegar à mão de Jesus, trilhar o caminho estreito, fazer a sua vontade, "Se me amais guardareis os Meus mandamentos." (João, 14: 15). Somente pelo poder e misericórdia de Cristo seremos verdadeiros adventistas do sétimo dia.

"Somos adventistas do sétimo dia, e desse nome nunca nos devemos envergonhar. Cumpre-nos, como um povo tomar firme posição ao lado da verdade e da justiça. Assim glorificaremos a Deus. Havemos de ser livrados de perigos, e não enredados nem corrompidos por eles. Para que isto aconteça, precisamos olhar sempre a Jesus, Autor e Consumador de nossa fé." (A Igreja Remanescente, p. 66).

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Feliz Sábado!

"Seis dias trabalharás, mas, ao sétimo dia, descansarás, quer na aradura, quer na sega." (Êxodo, 34: 21).

Deus concedeu o trabalho como uma benção; criou o ser humano ativo e, já no início, havia dado ordem a Adão e Eva para que cuidassemdo jardim. Mas Deus, como criador,sabe das nossas necessidades, especialmente após a entrada do pecado em nosso meio.

O trabalho é bom, mas necessitamos parar e descansar; por isso Deus nos presenteou com o sábado; por isso Ele o abençoou, o santificou e descansou para nos dar o exemplo. No mundo agitado e estressante, é necessário que destinemos um tempo para Deus, para a família e para o próximo. No sábado, devemos orar e estudar a Palavra de Deus, mas devemos também trabalhar em favor do nosso semelhante, seja pregando-lhe a Palavra, seja ajudando nas suas necessidades prementes. Podemos também, e devemos, admirar as obras criadas por Deus, principalmente, contemplando a natureza e suas belezas; assim, estaremos também, ao ajudar o próximo e reconhecer a Deus como criador, rendendo louvor e adoração àquEle que nos criou e nos salvou.

Feliz sábado e que Deus abençoe a todos.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Um Dia de Esperança - Feliz Sábado!


"E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado;" (Marcos, 2: 27).

O ser humano, em meio à vida moderna, atribulada e corrida, necessita de momentos de descanso e de paz. O estresse tem sido um "companheiro" constante de todos nós.

Deus, na sua suprema sabedoria e onisciência, ao criar o mundo e o ser humano, concedeu-nos um presente muito especial: o sábado

A fim de levar a verdade do sábado ao conhecimento do maior número de pessoas possível, a Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil e em mais sete países, estará envolvida, neste sábado, dia 15 de maio, no projeto Um Dia de Esperança. Serão distribuídas revistas com artigos que descrevem o prazer, a alegria e a paz que se tem quando observamos esse Mandamento de Deus.

Além da paz e da alegria conquistadas ao descansarmos durante as 24 horas do sétimo dia da semana, por esse ato demonstramos também que aceitamos a Deus como nosso criador e nosso redentor.

* Criador porque a Palavra de Deus nos diz que "Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera." (Gênesis, 2: 1-3). O ser humano é a obra prima de Deus e o sábado a coroação; Ele descansou neste dia para nos dar o exemplo; neste dia Ele contemplou as maravilhas que criara e, assim, o sábado é um dia privilegiado para contemplarmos as obras de Deus, para fazermos o bem ao nosso semelhante e para apreciarmos a companhia do Senhor.

* Redentor porque Jesus veio a esse mundo nos resgatar da maldição do pecado, que é a morte. Ao morrer Ele na cruz do calvário, pagou a dívida que é nossa. Dívida adquirida ao quebramos a Santa Lei de Deus (os Dez Mandamentos), porque o apóstolo João nos diz que pecado é a transgressão da Lei divina (cf. I João, 3: 4); e devemos lembrar que o quarto mandamento nos ordenar observar o sábado como dia de repouso e, quando não o fazemos, estamos a transgredir a Lei de Deus. Além disso, Jesus depôs a sua vida na sexta-feira e ressuscitou no domingo, no sábado, também para nos dar o exemplo, ele descansou na fria tumba em que fora sepultado.

Ao observarmos esse dia renovamos, também, a nossa esperança na volta de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e na restauração desse mundo. O Senhor, por meio do profeta Isaías, nos diz: "E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR." (Isaías, 66: 23); também, o apóstolo Paulo, na sua carta aos Hebreus nos fala: "Porque, em certo lugar, assim disse, no tocante ao sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as obras que fizera. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas. Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, segundo o mesmo exemplo de desobediência." (Hebreus, 4: 4 e 10-11).

Esforcemo-nos, pois, irmãos, para entramos nesse descanso reservado àqueles que são fiéis à Deus e à Sua Palavra. Aceite de Deus esse presente maravilhoso que é o sábado, descanse em Seus braços de amor, deixando toda ansiedade, toda preocupação e todo cansaço aos pés do Salvador: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei." (Mateus, 11:28).

Se você não recebeu a revista, poderá lê-la acessando o link: http://www.esperanca.com.br/umdiadeesperanca/

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Feliz Sábado!


"Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento. E, tendo acabado de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus." (Êxodo, 31: 16-18).

NOTA: A Bíblia nos diz que todos que aceitaram a fé em Jesus Cristo são filhos de Abraão, ou seja, pela fé, espiritualmente, somos descendentes de Abraão, de Isaque e de Jacó, também chamado Israel. Por isso, a aliança que Deus faz com Seu povo por meio do sangue de Cristo, leva-nos, também pela fé e também pelo amor, a guardar os Seus Mandamentos, incluindo aí o 4º, que diz respeito à observância do santo sábado.

Deus o abençoe.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Feliz Sábado!


"Seis dias farás a tua obra, mas, ao sétimo dia, descansarás; para que descanse o teu boi e o teu jumento; e para que tome alento o filho da tua serva e o forasteiro." (Êxodo, 23: 12).

NOTA: Na Bíblia de Referência Thompson, uma Bíblia muito utilizada por estudiosos e teólogos (Trad. João Ferreira de Almeida), esse capítulo do livro do Êxodo, recebe o seguinte título: "Leis de justiça e misericórdia". Isso demonstra que o sábado é um ato de justiça e, principalmente, de misericórdia de Deus para com os homens. Deus se preocupa com todos os detalhes, inclusive com a necessidade humana de descanso semanal. Enquanto os homens se preocupam com o ganho e o lucro fáceis, mesmo que por meio da exploração de outros semelhantes, Deus preocupa com o nosso bem estar físico, mental e espiritual. Descanse no dia por Ele determinado e sentirá as bençãos de Deus derramadas sobre você.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Feliz Sábado!


"Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou." (Êxodo, 20: 8 - 11).


NOTA: A Palavra de Deus é eterna e Ela nos diz que foi o próprio Deus, com Seu dedo, quem escreveu os Dez Mandamentos. Vejamos: "E, tendo acabado de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus." (Êxodo, 31: 18). Muitos afirmam que a Lei de Deus não vale mais e, principalmente, o sábado fora destinado aos judeus e não aos cristãos. Isso não é verdade. Deus instituiu o sábado na criação, como memorial da sua obra, pois "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia. (Gênesis, 1: 31), ou seja, quando ainda não havia povo judeu.

O Senhor Jesus criou o sábado para que o homem pudesse descansar das suas obras cotidianas e ter um encontro especial com Deus nesse dia. Além disso, Jesus mesmo afirmou que toda a Lei (inclusiveo quarto mandamento, que é o sábado) valeria até que tudo fosse cumprido: "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra." (Mateus, 5: 17 e 18). E sabemos que ainda não se cumpriu tudo. Você pode perguntar: "o que falta, uma vez que Jesus já fez tudo para nos salvar? Até entregou Sua vida na cruz?" Mas, uma coisa ainda falta: A SUA VOLTA COM PODER E GRANDE GLÓRIA.

Portanto meu amado, a Lei de Deus ainda está em vigor (e com ela o quarto mandamento) e Ele espera que a obedeçamos, como fruto da nossa fé e nosso amor por aquEle que nos salvou, por aquEle que entregou a vida por nós; Ele mesmo, o autor dessa Santa Lei: o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

"Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei. Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom." (Romanos, 3: 31 e 7: 12).

Em breve postarei um estudo especial sobre o quarto mandamento e a guarda do sábado.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Feliz Sábado!


"Colhiam-no, pois, manhã após manhã, cada um quanto podia comer; porque, em vindo o calor, se derretia. Ao sexto dia, colheram pão em dobro, dois gômeres para cada um; e os principais da congregação vieram e contaram-no a Moisés. Respondeu-lhes ele: Isto é o que disse o SENHOR: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte. E guardaram-no até pela manhã seguinte, como Moisés ordenara; e não cheirou mal, nem deu bichos. Então, disse Moisés: Comei-o hoje, porquanto o sábado é do SENHOR; hoje, não o achareis no campo. Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o sábado; nele, não haverá. Ao sétimo dia, saíram alguns do povo para o colher, porém não o acharam. Então, disse o SENHOR a Moisés: Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis? Considerai que o SENHOR vos deu o sábado; por isso, ele, no sexto dia, vos dá pão para dois dias; cada um fique onde está, ninguém saia do seu lugar no sétimo dia. Assim, descansou o povo no sétimo dia." (Êxodo, 16: 21-30).

NOTA: Esses versos referem-se ao momento em que o povo de Israel vagava pelo deserto e Deus enviava, a cada dia, o maná para que o povo se alimentasse. O detalhe interessante é que Deus dera ordem para cada um colher o que conseguiria comer, o que ficasse para o dia seguinte se estragaria, com exceção da sexta-feira (sexto dia da semana), quando deveria ser colhido em dobro, para que ninguém saísse a colher no sábado (sétimo dia da semana), ou seja, somente de sexta para sábado é que o maná colhido a mais não estragaria. Deus é maravilhoso e o sábado é um presente ao homem dado por um Deus amorável. Feliz sábado!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sinais do Fim I - Terremotos


"Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares;" (Mateus, 24: 7).

A bem aventurada esperança de todo verdadeiro cristão é a volta do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (cf. Tito, 2: 13). Em várias passagens da Bíblia, Jesus (Ele mesmo ou por intermédio de Seus profetas) prometeu voltar, senão vejamos:

1 - "Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também." (João, 14: 1-3);


2 - "Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras." (Mateus, 16: 27);


3 - "E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que
dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir." (Atos, 1: 10 e 11);


4 - "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras." (I Tessalonicenses, 4: 16 - 18);


5 - "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!" (Apocalipse, 1: 7);


6 - até mesmo Enoque (aquele que fora arrebatado por Deus, cf. Gênesis, 5: 21-24), milhares de anos antes de Jesus, já profetizava sobre a segunda vinda do Senhor, conforme relatado na carta de Judas: "Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele." (Judas, 1: 14 e 15).


Apesar de todas as promessas de Sua segunda vinda, Jesus deixou claro que o dia e a hora desse grande acontecimento ninguém sabe: "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai." (Mateus, 24: 36). Apesar de não nos informar a data exata de Sua vinda, Jesus deixou-nos informado que alguns eventos que antecederiam Seu retorno, isso para que pudéssemos nos encontrar preparados para recebê-lo.


Um dos principais sinais, destacados por Cristo, são os terremotos e o mundo nunca foi tão assolado por esses cataclismos como nas últimas décadas. Em 2010 já ocorreram vários, mas nos chamam a atenção três em especial:


1 - Haiti, 12 de janeiro de 2010; 7 graus na escala Richter, com 200 mil mortos;
2 - Chile, 27 de fevereiro de 2010; 8,8 graus na escala Richter, mais de 800 mortos;
3 - China, 14 de abril de 2010; 7,1 graus na escala Richter, até o momento, 400 mortos e 8 mil feridos.


Portanto, contabilizando-se outros pequenos tremores que aconteceram ao longo deste ano, soma-se mais de 201 mil mortos. Isso, sem nos determos para analisar os prejuízos materiais, os feridos e desabrigados por essas tragédias.


Vejamos, agora, os principais e mais graves sismos ao longo desta década:


* 7 de novembro de 2009, Vanuatu (uma ilha no oceano Indico, próximo à Austrália): 7,9 graus na escala Richter, 452 mortos e 786 feridos;
* 30 de setembro de 2009, Indonésia - Sumatra: 7,6 graus na escala Richter, 3.000 mortos e 450.000 desabrigados;
* 06 de abril de 2009, Itália: 6,2 graus na escala Richter, 299 mortos;
* 12 de maio de 2008, China: 7,8 graus na escala Richter, 90.000 mortos;
* 15 de agosto de 2007, Peru: 8 graus na escala Richter, 513 mortos e 1.090 feridos;
* 27 de maio de 2006, Indonésia - Java: 6,2 graus na escala Richter, 6.234 mortos, 20.000 feridos e 340.000 desabrigados;
* 8 de outubro de 2005, Cachemira: 7,6 graus na escala Richter, 86.000 mortos e 40.000 feridos;
* 28 de março de 2005, Indonésia - Sumatra: 8,7 graus na escala Richter, cerca de 1.300 mortos;
* 26 de dezembro de 2003, Irã: 6,3 graus na escala Richter, 26.271 mortos;
* 21 de maio de 2003, Argélia: 5,8 graus na escala Richter, 2.273 mortos e 10.243 feridos;
* 26 de janeiro de 2001, Índia: 15.500 mortos.


Estes foram os principais sismos do século 21. Porém, não poderíamos deixar de destacar um em especial, ocorrido no dia 26 de dezembro de 2004, tendo o seu epicentro no oceano Índico e 9,0 graus na escala Richter, próximo à ilha de Sumatra. Esse evento tornou-se mundialmente conhecid0 em função das ondas gigantes geradas pelo tremor (tsunamis), chegando, até mesmo, a atingir a costa oriental da África, além de diversos países da Ásia e da Oceania, levando à morte cerca de 230.000 pessoas (algumas agências chegam a afirmar que se tratou de 280.000 mortos).


Vejamos agora, outros grandes terremotos ao longo da história do século 20:


* 20 de setembro de 1999 - Um tremor de 7,7 graus na escala Richter mata 2.297 pessoas e deixa mais de 8.000 feridos em Taiwan.
* 17 de agosto de 1999 - Ao menos 17 mil pessoas morrem e 50 mil ficam feridas após um tremor de 7,6 graus na escala Richter.
* 25 de janeiro de 1999 - Um tremor de 6,2 graus na escala Richter atinge o centro da Colômbia, provocando a morte de 1.185 pessoas e deixando outros 4.700 feridos.
* 17 de julho de 1998 - Um tremor de 7 graus na escala Richter mata 2.123 pessoas em Papua Nova Guiné.
* 30 de maio de 1998 - Ao menos 4.000 pessoas morrem após um tremor de 6,9 graus registrado no nordeste do Afeganistão.
* 10 de maio de 1997 - Um tremor de 7,1 graus na escala Richter atinge o Irã, deixando 1.600 mortos e 3.700 feridos.
* 28 de fevereiro de 1997 - Ao menos 1.560 pessoas morrem no noroeste do Irã em decorrência de um tremor de 7,5 graus na escala Richter.
* 27 de maio de 1995 - Um tremor de 7,5 graus na escala Richter mata 1.989 pessoas na ilha de Sakhalin, no norte da Rússia.
* 17 de janeiro de 1995 - Ao menos 6.500 pessoas morrem após um terremoto de 6,9 graus ocorrido na região de Kobe, no Japão.
* 29 de setembro de 1993 - Um tremor de 6,2 graus na escala Richter atinge o Estado de Maharashtra, no oeste da Índia, matando 9.748 pessoas.
* 12 de dezembro de 1992 - Mais de 2.500 pessoas morrem em decorrência de um terremoto de 7,5 graus que atinge a Indonésia.
* 16 de julho de 1990 - Um tremor de 7,8 graus na escala Richter mata 1.621 pessoas em Luzon, principal ilha das Filipinas.
* 20 de junho de 1990 - Um tremor de 7,7 graus na escala Richter mata ao menos 30 mil pessoas no noroeste do Irã.
* 7 de dezembro de 1988 - Um tremor na Armênia de 6,8 graus mata 25 mil pessoas.
* 19 de setembro de 1985 - Um tremor de 8 graus na escala Richter atinge o México e mata 9.500 pessoas, segundo dados oficiais.
* 16 de setembro de 1978 - Ao menos 25 mil pessoas morrem em decorrência de um terremoto de 7,8 graus na escala Richter que atinge o Irã.
* 27 de julho de 1976 - Ao menos 255 mil pessoas morrem em decorrência de um tremor de 7,5 graus na China.

Para finalizar, vejamos os dez piores terremotos ao longo da história:


"Os 10 tremores mais letais da humanidade mataram mais de 2 milhões


1. Shensi, China, 1556 - 830 mil mortos Na região central da China, a terra tremeu em 23 de janeiro de 1556 para produzir o pior desastre natural de que se tem notícia. O terremoto atingiu oito províncias e arrebentou 98 cidades - algumas delas perderam 60% da população. A maior parte das pessoas morreu soterrada na queda de casas mal construídas;
2. Calcutá, Índia, 1737 - 300 mil mortos Relatos de época indicam que essa catástrofe de 11 de outubro de 1737 tenha sido um terremoto. Mas, como na época não existiam registros 100% confiáveis, alguns especialistas levantam a hipótese de que o estrago foi causado por um ciclone. Além dos mortos, o cataclismo deixou 20 mil barcos à deriva na costa;
3. Tangshan, China, 1976 - 250 mil mortos O tremor de 27 de julho de 1976 sacudiu o nordeste da China. A cidade toda dormia quando o chão mexeu, fazendo cerca de 800 mil feridos. Até hoje, especialistas suspeitam que o número de mortos possa ser muito maior que o divulgado pelo governo. Estima-se que o total de vítimas possa ter chegado a 650 mil;
4. Kansu, China, 1920 - 200 mil mortos Essa região situada no centro-norte do país não sentia um tremor havia 280 anos, mas esse de 16 de dezembro de 1920 botou para quebrar: atingiu uma área de 67 mil km2, arrasando dez cidades. A série de ondulações deformou a área rural e prejudicou uma das principais atividades econômicas da região, a agricultura;
5. Kwanto, Japão, 1923 - 143 mil mortos O megatremor de 1º de setembro de 1923 atingiu as principais cidades do Japão. Só em Tóquio e Yokohama, mais de 60 mil pessoas morreram nos incêndios causados pelo abalo. Logo depois desse terremoto, a profundidade da baía de Sagami, no sul de Tóquio, aumentou mais de 250 metros em alguns pontos;
6. Messina, Itália, 1908 - 120 mil mortos Em 28 de dezembro de 1908, o sul da Itália sofreu com um grande terremoto que devastou as regiões da Sicília e da Calábria. Para complicar ainda mais as coisas, o tremor foi seguido por tsunamis de até 12 metros de altura. A seqüência de enormes paredes de água quebrou na costa do país e amplificou os estragos;
7. Chihli, China, 1290 - 100 mil mortos Quase não há registros sobre esse chacoalhão de 27 de setembro de 1290 - apenas a certeza de que ele foi um dos mais mortais da história. A província de Chihli, que teve seu nome mudado para Hopei em 1928, inclui a cidade de Tangshan e é famosa pelos terremotos, que já teriam vitimado mais de 1 milhão de pessoas;
8. Shemakha, Azerbaijão, 1667 - 80 mil mortos Por estar situada em cima de uma zona sujeita a abalos, essa cidade foi destruída por vários terremotos. O primeiro - e mais mortal - foi esse de novembro de 1667. Depois do susto, a tranqüilidade não durou muito: registros da época indicam que a terra voltou a tremer por lá dois anos depois;
9. Lisboa, Portugal, 1755 - 70 mil mortos Em apenas 3 horas, a capital portuguesa foi atingida por três tremores distintos, que destruíram 85% da cidade. Gigantescas ondas atingiram a região, a água subiu 5 metros acima do nível normal e um incêndio consumiu casas, igrejas, palácios e bibliotecas. A tragédia aconteceu em 1º de novembro de 1755;
10. Yungay, Peru, 1970 - 66 mil mortos Esse terremoto de 31 de maio de 1970 fez desabar um enorme pico de gelo na cordilheira dos Andes. Em poucos minutos, a cidade de Yungay estava debaixo de uma massa de neve e detritos que desceram a encosta a mais de 300 km/h. Para piorar a situação, as inundações subiram o prejuízo para 530 milhões de dólares."


Pode-se afirmar que sempre houve terremotos; de fato. Porém, à medida que a população mundial cresce e a informação torna-se mais e mais acessível a um número maior de pessoas, mais notíciais temos de tragédias e mortes em função de abalos sísmicos, além do crescimento de óbitos, feridos e desabrigados em números
absolutos.


Não estamos aqui para deixar ninguém apreensivo; o que pretendemos é alertar as pessoas para as evidências que deixam claro o quão próximo está a Segunda Vinda de Jesus Cristo e isto não é motivo para apreensão, mas para alegria, pois a nossa redenção se aproxima. Foi o próprio Jesus quem disse: "Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima." (Lucas, 21: 28). Logicamente que Jesus não estava dizendo para nos alegrarmos com as tragédias, muito pelo contrário. Devemos chorar com os que choram e, como bons cristãos, participar dos seus sofrimentos e ajudá-los da melhor forma possível.


Devemos sim nos alegrar em saber que há um Deus que, não obstante todas essas tragédias, ainda preocupa com os seres humanos e que colocará fim na dor, no sofrimento e na morte de uma vez por todas. Para finalizar deixo esse verso, do apóstolo João, para nos consolar e aumentar a nossa fé e esperança no Salvador:


"E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram." (Apocalipse, 21: 4).

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Feliz Sábado

"Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados. Havendo Deus acabado no sétimo dia a obra que fizera, descansou nesse dia de toda a obra que tinha feito. E abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou, porque nele descansou de toda a obra de criação que fizera." Gênesis, 2: 1-3