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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Viagem ao Sobrenatural

Depoimento espetacular de um homem que se envolveu com adoração aos demônios e com o contato com os "espíritos" de pessoas mortas. Não deixem de assistir e deixe seus comentários. Que Deus abençoe a todos e abra os nossos olhos para as verdades que nos cercam.



(Uma Viagem ao Sobrenatural - Parte I - Entrevista com Roger Morneau)



(Uma Viagem ao Sobrenatural - Parte II - Entrevista com Roger Morneau)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Divórcio: Festa ou Luto?

"E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne." (Gênesis, 2: 23 e 24).

Tenho a firme fé e crença de que Deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo dia. Por mais que queiram tentar provar o contrário - o que também se tornará, inevitavelmente, um exercício de fé - tenho a certeza de que Deus, onipotente como é, fez esse mundo pelo poder de Sua palavra e gastou míseros seis dias e, portanto, creio que a linguagem do livro do Gênesis é literal e não simbólica como muitos, inclusive pretensos teólogos, querem fazer acreditar.

Dentre as maravilhas da criação de Deus, reveladas na natureza e no ser humano, podemos destacar duas instituições criadas por Ele para abençoar o ser humano: o sábado (shabat / descanso semanal) e o matrimônio ou casamento.

Acerca do sábado já falamos muito nesse blog (e falaremos mais ainda!), cumpre-nos, agora, falar um pouco acerca do casamento e do que Deus por meio dessa instituição faz para abençoar o ser humno - ainda mais agora que chega em terras brasileiras uma moda que já pegou na América do Norte: a festa de divórcio.

Deus criou o homem com o intuito de ver nele refletida Sua imagem - "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;" (Gênesis, 1: 26) -  e, ao refletirmos a imagem do Criador, poder adorá-lo plenamente e ter comnhão completa com Ele. Porém, algo intrometou nos planos de Deus: o pecado. A partir de então já não éramos e não somos a perfeita imagem dEle. O pecado alterou não só a natureza ao nosso redor, mas principalmente, alterou a natureza humana.

Mas Deus continua preocupado com o bem estar de Suas criaturas e esse bem estar envolve diversos aspectos que Ele não deixou passar em branco. Vejamos alguns:

1. saúde física: o sábado foi o primeiro sinal dessa preocupação - Deus nos concedeu esse presente para que possamos, semanalmente, parar e recuperar nossas energias; além disso, Ele também se preocupou com a nossa alimentação: "E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento." (Gênesis, 1: 29).

2. saúde espiritual: o pecado trouxe degenaração não só física ao ser humano, mas e, principalmente, degeneração espiritual. O pecado separou o homem da comunhão plena de Deus ("Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça." Isaías, 59: 2), mas Ele proveu uma saída para isso também: Jesus Cristo. Por meio de Seu Filho, foi restabelecida a comunhão com o Pai: "Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação." (II Coríntios, 5: 18 e 19). Assim, por meio de Jesus temos paz com Deus e plena saúde espiritual.

3. Saúde emocional: quando Deus cria o homem e afirma que ele não deveria viver só e, assim, cria também uma companheira, igual a ele, o Pai está mostrando a preocupação com a saúde emocional dos seres humanos, afinal, pouquíssimas pessoas conseguem, efetivamente, serem felizes estando na solidão.

Nesse sentido, Deus institui o matrimônio e assim o torna tão sagrado como qualquer outra coisa criada ou por Ele instituida. Não é de se admirar portanto, que o inimigo de Deus seja também inimigo de Suas criaturas e de Suas instituições. Vemos, já há muito, o sábado sendo pisado e, na moderniade, o casamento também sendo desconsiderado e até mesmo menosprezado.

Infelizmente, cada dia que passa, mais "novidades" surgem no cotidiano humano, a última é essa que citamos acima: pessoas festejando o fato de estarem divorciadas. Mas fica a pergunta: será mesmo motivo de festa a separação de pessoas que um dia pretenderam passar a vida toda juntas? E os sonhos e planos feitos? E os filhos, caso os tenham, será que também irão comemorar o fato de seus pais estarem se separando?

Em uma conversa com os fariseus, Jesus, ao ser perguntado se era lícito ao homem dar carta de divórcio a uma mulher, sem meias palavras, foi taxativo: "Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carneDe modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem." (Mateus, 19: 4-6).

Ainda, a maioria dos casais exige uma cerimônia religiosa, além das obrigações civis; mas é fato também que a maioria dessas cerimônias são realizadas muito mais com o intuito de cumprir uma "obrigação" social do que, efetivamente, receber as bençãos de Deus. Mas, uma vez que a cerimônia foi realizada por um sacerdote (seja padre, pastor ou algo que o valha), cremos que Deus ali colocou a sua benção e, assim, os dois se tornam uma só carne. Veja o parecer do apóstolo Paulo: "Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja;" (Efésios, 5: 28 e 29). Como posso eu odiar aquela a quem Deus me uniu? Como posso festejar a separação daquela que gerou, em seu ventre, os filhos que Deus nos deu como presente? Como posso festejar o fim de um sonho, o fim de um projeto de vida? Como posso festejar o que, para o outro, pode significar profunda dor e profunda mágoa?

Vivemos em tempos em que os sentimentos, as insitituições e a fé são banalizadas. Não nos importa mais o que o outro sente, importa o que eu estou sentindo. Vivemos um tempo em que a noção de liberdade se torna cada vez mais equivocada. Em nome dessa pretensa liberdade eu me sinto no direito de destruir, literalmente, a vida de outras pessoas. Sabemos as consequências desatrosas que a separação dos pais causam na vida de crianças e adolescentes ainda em formação.

O que mais assusta é a naturalidade com que coisas assim são tratadas pelas pessoas envolvidas e pela mídia em geral. Tudo é engraçado e motivo de risos e piadas. No inicio gera-se um estranhamento, mas depois..... tudo muito natural.

Você que está lendo esse artigo, pode pensar: "que pessoa mais conservadora, quadrada, careta!" Talvez. Mas eu sei no que creio. Sei que existe um Deus zeloso, pelo ser humano e pelos Seus mandamentos. Se ser cristão é ser conservador, se ser fiel ao casamento é ser conservador, se prezar pela felicidade do outro é ser conservador, então, sou conservador com todas as letras e que Deus possa preservar na minha vida e na sua o dom de amar o outro, com os defeitos que ele, assim como você e eu, tem.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Assim Como nos Dias de Noé

"Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o receberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem." (Mateus, 24: 37-39).

Este espaço, de maneira humilde e simples, tem se dedicado a apresentar e discutir a esperança de todo verdadeiro cristão, qual seja, o retorno, com poder e grande glória, de nosso amado Senhor, Jesus Cristo.

Ele próprio, quando aqui esteve, abriu conversações sobre esse tema. No capítulo 24 do Evangelho de Mateus está relatada a conversa de Jesus com seus discípulos que lhe pedem: "Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século." (Mateus, 24: 3).

Na verdade, Jesus não lhes indica somente um sinal, mas vários; entre eles sempre lembramos de guerras e rumores de guerras, fomes e doenças em todas as partes do mundo, terremotos, entre outros. Porém, um sinal que nos chama bastante atenção está relatado nos versos 37 a 39: "Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o receberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem." (Mateus, 24: 37-39).

Mas, então, como eram os dias de Noé? O que nos diz a Bíblia sobre aqueles longíquos e distantes dias? Quais as semelhanças entre o nosso tempo e o tempo antidiluviano?

Vejamos: "Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; então, se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. Disse o SENHOR: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito. Porém Noé achou graça diante do SENHOR. Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus. Gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé. A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra." (Gênesis, 6: 5-13).

Nos tempos de Noé o homem havia se tornado sobremodo mau, corrompido e violento. Será que Jesus equivocou-se a comparar os últimos dias (que cremos estar vivendo neles) com os dias do patriarca da arca?

Não é necessário muita coisa para afirmarmos, de modo absoluto: NÃO, Jesus não se equivocou. Com os olhos num passado longíquo e ainda num futuro distante, Jesus pôde perceber gravíssimas semelhanças -graves, não só por envolver atitudes de violência e corrupção, mas graves pelo momento da história que vivemos.

Seria exagero afirmar que hoje, como naqueles tempos, o desígnio do coração do homem tende sempre para o mal? Diariamente nos deparamos com notícias as mais absurdas, envolvendo o aspecto da violência, que tem atingido níveis jamais imaginados. O próprio Brasil, há pouqíssimo tempo, assustou-se com o nível de violência de um jovem (também vítima da violência cotidiana) que adentrou uma escola de crianças e adolescentes, no Rio de Janeiro, e matou cerca de 12 alunos, a sangue frio e depois tirou a sua própria vida. Crimes como este, por aqui, eram só conhecidos por acontecer em terras distantes (EUA e Europa).

As notícias de corrupção e roubo tomam conta das páginas de nossos jornais e do tempo (caro, por sinal) e espaço dos telejornais; desvio de dinheiro público, falsificações, suborno, mentiras, tudo em nome de um enriquecimento fácil e rápido e à custa de muitas vidas. Também há pouquíssimos meses, em Belo Horizonte foi fechado um laboratório e presos seus proprietários e farmacêutico, por falsificarem medicações; estima-se que 4 mulheres faleceram em virtude desses medicamentos. O laboratório é, ainda, alvo de investigação em Roraima, acusado pela morte de 13 recém-nascidos.1

Tudo isso, para aquele estudante diligente da Palavra de Deus, é triste, mas não novidade, afinal, foi Jesus mesmo quem nos alertou: "E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos." (Mateus, 24: 12). Ou seja, outro sinal importante da proximidade da volta de Jesus e que está na base de todo o sofrimento causado pela violência e a corrupção do coração humano é, sem dúvida, a falta de amor. A vida nada mais vale, é descartável, as pessoas se tornaram descartáveis. Muitas vezes são apenas números em estatísticas frias e assombrosas de quantas pessoas estão na linha da miséria ou abaixo da linha da pobreza; de quantos assassinados por dia; de quantas mães abandonam seus recém-nascidos na sarjeta; de quantas mulheres agredidas ou violentadas; de quantas crianças e adolescentes sofrendo abusos dos próprios pais.

Além disso, Jesus alertou que as pessoas viveriam a sua vida sem perceberem os dias urgentes que vivemos e isso se mostra até mesmo entre o cristianismo prevalecente. O fato de Jesus estar às portas não nos deve impedir de criar nossos filhos, de realizarmos sonhos profissionais ou de casamentos, porém, essas coisas não nos devem impedir o preparo necessário para "receber" Jesus quando Ele aparecer nas nuvens dos céus. O momento é solene, não é momento de festas, de glutonarias e bebedices e os professos cristãos parecem que ainda não se aperceberam disso, vivem como se Jesus nunca fosse voltar. Atente bem para as palavras do apóstolo Paulo: "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia,  idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticamE os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito." (Gálatas, 5: 19-21 e 24 e 25).2

Algumas centenas antes de Jesus fazer tal profecia, o profeta Daniel, cujas visões também giravam em torno da segunda vinda de Cristo, prognosticou: "Por sua astúcia nos seus empreendimentos, fará prosperar o engano, no seu coração se engrandecerá e destruirá a muitos que vivem despreocupadamente; levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes, mas será quebrado sem esforço de mãos humanas." (Daniel, 8: 25). Neste caso, Daniel alerta para o perigo  que é viver despreocupadamente, uma vez que estamos em meio a um conflito milenar entre o bem e o mal e, aqueles que vivem desapercebidamente ou sem preocupação com os tempos em que estamos vivendo, infelizmente, encontrarão somente a ruína e a destruição.

Mas o Senhor é também misericórdia. Nos dias precedentes ao dilúvio, Noé achou graça diante do Senhor. Nesses últimos dias Ele também achará graça em muitos de nós. É necessário, porém, que tomemos uma posição ao lado de Cristo; é necessário não perder de vista o grande conflito no qual estamos inseridos e realizar as obras daquEle que como homem em tudo foi tentado, mas sem pecado (Hebreus, 4: 15); é necessário cumprir, em nossas vidas, a ordem do Mestre, de amar uns aos outros, de amarmos ao próximo como a nós mesmos; somos chamados para ser sal da terra e luz do mundo; com a permissão de Deus, arrisco-me em ir mais longe, devemos ser as últimas chamas do fogo do amor a arder nesse mundo de pecado, dor e violência; lembre-se, Jesus disse que o amor se esfriaria de QUASE TODOS, que estejamos entre aqueles cujo gelo do ódio e da indiferença não prevaleceram em suas vidas.

Deus abençoe a todos.



quinta-feira, 5 de maio de 2011

O que Deus está esperando de nós?

Na última terça-feira (dia 03/05), assistindo ao jornal regional que passa por volta das 12:15 h., deparei-me com uma notícia que me chamou bastante a atenção, a realização de um show gospel a ocorrer dia 07/05 na cidade onde resido, Belo Horizonte. Não posso negar que, ao ver aquela reportagem, fiquei chocado e profudnamente triste. Mas você pode estar se perguntando, porque triste? Um show evangélico não tem nada demais. Porém, como se dizia nos anos 80, é aí que mora o perigo. A grande maioria dos cristãos vive hoje como se não houvesse perigo em nada nesse mundo; uma vez que aceitei Jesus, não bebo e não fumo, tudo bem, o resto está "liberado". E a Bíblia e a história nos mostram que não é bem assim. 

Vejamos o que mais me chamou a atenção e mais me chocou e entristeceu na citada reportagem, logicamente, à luz das Escrituras Sagradas. 
1. O nome do evento: POP GOSPEL BRASIL. Vejamos o que significa a palarva "gospel": é uma palavra em inglês (EUA) para designar "Evangelho" ou "Boas Novas"; "POP": para nós parece lógico que refere-se a algo popular; no contexto cultural de exposições, shows e eventos, liga-se à uma cultura pop (pop art, como era designada na década de 70), cultura essa completamente desvinculada dos aspectos religiosos e totalmente secular. 

Tudo bem, posso concordar que nós, cristãos, queremos tornar o mais popular possível o conhecimento acerca de Jesus e Suas boas novas de salvação. Porém, uma coisa é tornar algo conhecido, outra é torná-la pop, nesse caso, fazer com que algo sacro e religioso tenha roupagens seculares com a justificativa que sirva para agradar jovens não cristãos e atraí-los para o nosso "lado" - lembremos que Jesus não se fez popular, muito menos pop; também não falou ou fez algo para agradar outros e assim se aproximar deles. Jesus falava a verdade, pregava a verdade e, principalmente, vivia pela verdade, mesmo desagradando até mesmo os mais poderosos. Aquele que se aproxima de Cristo, tem que se aproximar pela fé e pelo amor às Suas verdades, não sendo necessárias estratégias que misturem sagrado e profano nas mesmas coisas para atrair para Jesus quem quer que for ("A meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o imundo e o limpo" Ezequiel, 44: 23).

2. Quando ouço o título "POP GOSPEL BRASIL", logo me vem à mente a lembrança outros enventos: POP ROCK BRASIL e AXÉ BRASIL, eventos seculares, onde correm soltas a libertinagem, a glutonaria, a bebedeira e as drogas. Fico então me perguntando que necessidade é essa que o cristão de hoje tem de se parecer com o mundo? Veja o que a Bíblia diz: 

"Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente." (I Cor. 2: 12); 

"o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai," (Gálatas, 1: 4);
"Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo." (Gálatas, 6: 14);

"A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo." (Tiago, 1: 27);

"Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." (Tiago, 4: 4);

"Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente." (I João, 2: 15-17).

Diante desses versos da Bíblia Sagrada, será que precisamos dizer algo mais acerca dessa necessidade de muitos cristãos hoje imitar as coisas do mundo? Deus aceita rock pra Jesus? Funk pra Jesus? Axé pra Jesus? Forró pra Jesus? Pop pra Jesus? Absolutamente, não, Ele não aceita, pois são coisas do mundo e se são do mundo não são espirituais e, conforme a própria Bíblia diz, não há comunhão entre a luz e as trevas (II Cor., 6: 14).

3. Muitos desses cristãos afirmam que são "livres" em Cristo Jesus e portanto que não há pecado em realizar e participar de eventos dessa natureza. Realmente, quando aceitamos a Jesus como nosso Senhor e Salvador, estamos livres, mas livres do pecado, já não mais somos escravos do pecado e já não mais vivemos pecando (é fato que somos todos pecadores e cometemos pecados, mas é bem diferente viver pecando, ou seja, pecando constantemente e persistentemente). 

Muitos afirmam, ainda, que não bebem, não fumam e que como aceitaram a Jesus podem, agora, agir da maneira que quiserem; isso é uma grande ilusão. Deus nos convida, a cada dia, a nos tornarmos uma nova criatura ("E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas." II Cor. 5: 17); a ser crucificado com Jesus e ressucitar em novidade de vida("Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida." Romanos, 6: 4). E eu pergunto: que novidade de vida é essa em que cristãos querem, cada vez mais se parecer com o mundo e "curtir" as coisas do mundo?

4. Vivemos tempos solenes e, infelizmente, as pessoas comuns e mesmos os cristãos na sua maioria andam desapercebidos. Vejam o que Jesus disse:

"Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos." (Lucas, 17: 26).

Cristo, aqui, não quer dizer que não devamos nos casar, trabalhar e cuidar da nossa vida, mas não devemos deixar as coisas espirituais em segundo plano. Ele prometeu voltar e nenhum de nós sabe o dia e a hora, por isso devemos estar atentos e vivendo santa e piamente ("Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna;" Romanos, 6: 22), orando e vigiando para que esse dia não venha sobre nós como um ladrão e nos pegue a todos de surpresa.

Será que Jesus, em nossos dias, frequentaria esses shows, mesmo que a letras falem dEle? Jesus juntou-se aos pecadores para resgatá-los, mas jamais adentrou ambientes impuros ou pecaminosos; Ele, por meio da Sua bondade, do Seu amor e da pregação da Verdade, atraiu as pessoas a Si e é assim que devemos proceder. Devemos dar o exemplo, exemplo de humildade, de abnegação, de sacrifício se preciso for e de amor para atrair as pessoas a Jesus e o Espírito Santo completar a obra na vida dessas pessoas. 

Escrevo essas linhas não com a intenção de condenar ninguém, afinal eu não sou Deus para julgar, muito menos para condenar alguém. Sei que muitos dos jovens que lá estarão dia 07/05 estão com o coração puro e, em sua inocência, não tem noção do que estão fazendo ou do que estão participando; mas escrevo para alertar aqueles que, pela graça de Deus entrarem em contato com este blog, desejam participar desse evento que em nada ajuda a santificação e a caminhada cristã. 

Que Deus abençoe a todos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Mais sinais da volta de Jesus

Voltamos a escrever neste blog devido, infelizmente,  a  mais uma tragédia que chama a atenção de todos nós. Trata-se do terremoto ocorrido no litoral do Japão no dia de hoje (11/03/2011) às 14: 46 horário local e 2:46 horário de Brasília.

Um dos maiores terremotos que se tem notícia - 8.9 graus na escala Richter, escala essa que vai até 9.0; daí a noção da grande magnitude e poder destrutivo desse terremoto, que provocou um tsunami gigantesco que atingiu, principalmente, a cidade de Sendai, província de Miyagi, no norte da arquipélago.

Apesar das imagens chocantes da onda invadindo e devastando a cidade, como o Japão é um país sujeito a constantes terremotos, a população está bem preparada para reagir a esses acontecimentos e poucas mortes foram registradas, levando-se em conta a magnitude do terremoto e a força da onda que invadiu a ilha. Até mesmo Tóquio, a 400 km de Sendai, sofreu com a força da onda, que está prevista para chegar à Ásia e até mesmo aos EUA e ao litoral da América do Sul, felizmente sem força suficiente para provocar grandes estragos.

Mas o que chama mais atenção em mais essa manifestação da natureza é o cumprimento cabal das palavras de Jesus Cristo: "Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares;" (Mateus, 24: 7); "Porque se levantará nação contra nação, e reino, contra reino. Haverá terremotos em vários lugares e também fomes. Estas coisas são o princípio das dores." (Marcos, 13: 8). Como o objetivo principal deste blog é chamar a atenção das pessoas para a breve volta de Cristo (nossa bem aventurada esperança) e os sinais manifestados entre nós não nos deixa dúvida de que a Sua promessa, de retornar, está prestes a acontecer.

Muitos com certeza podem considerar isso fanatismo, alarmismo e afirmar que coisas assim sempre aconteceram. É verdade, sempre aconteceram terremotos, furacões, guerras, violência, etc., mas nunca tiveram a dimensão que agora ganham. Esse terremoto no Japão e a tsunami por ele gerado, por exemplo, foram transmitidos ao vivo por um canal de tv japonesa para o mundo todo. No passado as coisas aconteciam e as notícias lentamente chegavam a outras partes do mundo (isso quando chegavam). O fato é que o mundo está "diminuindo", a população aumentando e as catástrofes cada vez vitimam mais e mais pessoas e, assim, o mundo inteiro, mesmo que de maneira indireta é afetada.

Vejamos por exemplo outro aspecto. Jesus afirmou, no mesmo contexto o seguinte: "E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos." (Mateus, 24: 12). Alguém é capaz, em sã consciência, de afirmar que isto não está ocorrendo? Quanto nos deparamos com notícias envolvendo a banalização da vida humana? Assassinatos, estupros, conflitos armados, guerras sanguinárias, entre outras coisas. Se olharmos hoje para o mundo muçulmano e os países passando por revoltas, rebeliões que já são consideradas como guerra civil - este é o caso da Líbia.

Podemos entender iniquidade como pecado, maldade, atos contra Deus e contra o nosso próximo. De fato, as pessoas têm se tornado cada vez mais individualistas e egoístas; o que conta é o desejo e a satisfação imediata deste, o preço que se vai pagar não importa, ainda que seja a vida do outro.

Ao navegar pela internet deparei-me com a notícia da morte de uma jovem de 21 anos, assassinada pelo vigia da escola onde trabalhava, por recusar dar-lhe um beijo. Uma jovem bonita, estudante, com uma vida toda a ser construída, destruída em segundos por causa do desejo não satisfeito de uma pessoa. É o amor se esfriando de quase todos ou não?

Amigos e irmãos de fé, a lição de tudo isso é que, apesar dos acontecimentos a nossa fé na volta de Cristo não deve esmorecer jamais, foi Ele mesmo quem afirmou que tudo isso era somente o princípio das dores, mas que deveríamos erguer as nossas cabeças por que nossa redenção se aproxima (ver Lucas, 21: 28).

Deus seja louvado pela fé que nos concede. Façamos cada um a sua parte, primeiramente aceitando a Jesus como nosso Salvador e, além disso, não permitindo que em nossa vida o amor esfrie jamais.

Que Deus abençoe a cada um, aumente a nossa fé e a nossa esperança na breve volta de Jesus.

"Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira." (Romanos, 5: 8 e 9).

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sinais do Fim II - A Destruição de Jerusalém

"Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela" (Lucas, 19: 41).

Sempre que se fala em escatologia (estudo sobre os tempos e eventos finais) e nos sinais que antecederão a volta de Jesus Cristo, pensamos logo nos mais evidentes: guerras e rumores de guerras; fomes e doenças; terremotos e calamidades, entre outros. Porém, alguns sinais são mais insinuosos e um desses diz respeito à profecia que Jesus fez acerca da destruição da cidade de Jerusalém.

Cerca de 2.000 anos a.c., Deus chamou a Abraão para com ele fazer uma aliança e fez a promessa que dele faria uma grande nação. Abraão gerou Isaque e esse, por sua vez, gerou a Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (ver Gênesis, 32: 22-32). Jacó ou Israel teve 12 filhos homens que deram origem às 12 tribos de Isarel, iniciando-se aí a formação do povo judeu ou povo de Israel.

A aliança de Deus com Abraão se concretizou e tomou forma final quando o povo de Israel peregrinava no deserto do Sinai, após sua fuga do Egito: "Tomou, pois, Moisés aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: Este é o sangue da aliança que o Senhor fez convosco no tocante a todas estas palavras." (Êxodo, 24: 8). Às palavras de Deus, repassadas por Moisés, o povo, em uma só voz asseverou: "Tudo o que o Senhor falou, faremos. E relatou Moisés ao Senhor as palavras do povo. (...) e o povo respondeu a uma voz: Tudo o que o Senhor falou, faremos. Então tomou o livro da aliança, e o leu ao povo, e eles disseram: Tudo o que o Senhor falou faremos, e obedeceremos." (Êxodo, 19: 8 e 24: 3 e 7).

É importante ressaltar que Deus escolheu um povo para que fosse guardador e difusor de Suas verdades. Em meio a um mundo dominado pelo paganismo era interesse de Deus que um grupo de pessoas preservassem a verdadeira adoração ao Deus criador e, além disso, levasse esses conhecimentos aos povos com os quais eles entrassem em contato. Infelizmente, os judeus fracassaram nessa missão e, para piorar, após o reinado do Rei Davi, eles próprios se afastaram de Deus e caíram em idolatria (ver livros de I Reis e II Reis) e, paulatinamente, tornaram-se fechados e exclusivistas. Porém, Deus sempre manteve um remanescente, ou seja, um grupo fiel às Suas verdades e aos Seus princípios; podemos citar, rapidamente, algumas pessoas que,  em meio à corrupção do povo, mantiveram-se fieis a Deus: José, Elias, Eliseu, Daniel, Josias, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Davi e muitos outros. Em função desse afastamento, Deus permitiu que, mais uma vez, Seu povo fosse levado ao exílio; desta feita em Babilônia.

No passado, o rei Davi demonstrou a Deus sua intenção de construir um templo em Jerusalém, o que o Senhor não o permitiu, afirmando que um de seus descendentes é que eregiria o templo (ver II Samuel, 7). Trata-se de Salomão, o filho de Davi que o sucedeu no trono sobre Israel. Conta a história que o templo de salomão era algo magnífico, construído com madeiras do Líbano (cedros e ciprestes) e com grande quantidade de ouro. O templo, à época dos patriarcas e dos reis, era o centro da religião judaica; Deus ali se manifestava por meio do Shekinah. Como o povo caiu em idolatria e pecado, Deus permitiu que o rei Nabucodonosor, rei de Babilônia, destruisse a cidade de Jerusalém e junto com ela o magnífico templo de Salomão e, para piorar, Nabucodonosor levou todos os utensílios sagrados do templo para sua cidade. A derrota do povo de Israel não tinha sido somente uma derrota bélica, mas uma derrota espiritual.

Porém, Deus na Sua infinita misericórdia prometera ao povo, por meio do profeta Jeremias, que esse novo cativeiro duraria 70 anos e que após esse tempo o povo voltaria a habitar sua terra natal (ver Jeremias, 25: 11 e 12 e 29: 10). Além dessa promessa, o Senhor fez uma outra de grande significado, por meio do profeta Ageu: "É esta a aliança que fiz convosco, quando saístes do Egito. E o meu Espírito habita no meio de vós. Não temais. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, dentro em pouco, abalarei os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca. Abalarei todas as nações, e o desejado de todas as nações virá, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos. Minha é a prata, e meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos. A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos." (Ageu, 2: 5-9).

Séculos após a destruição do templo de Salomão, por volta do ano 515 a.c. foi erigido um segundo templo, que se tornou conhecido como templo de Herodes. Referindo a esse segundo templo foi que Deus afirmou que sua glória seria maior que a do primeiro. Sabemos pela história que o segundo templo foi um templo belo, mas que não sobrepujou a beleza e imponência do primeiro. O historiador Flávio Josefo, que viveu no primeiro século depois de Cristo, descreveu assim o templo de Herodes: "nada faltava ao exterior do templo para deixar deslumbrados os olhos e a mente. Sendo recoberto por todos os lados com placas maciças de ouro, tão logo despontava o sol, começava o templo a emitir brilhantes raios,  com tal intensidade, que as pessoas que tentassem contemplá-lo teriam que proteger os olhos, como fariam em relação aos raios do sol. Aos estranhos que se aproximavam da cidade, o templo se assemelhava a uma montanha coberta de neve, pois tudo aquilo que não estava recoberto de ouro era absolutamente branco." (The Jewish War, 5.222 [Loeb 3: 269] in MAXWELL, C. Mervyn, Uma nova era segundo as profecias do Apocalipse, p. 16).

Mas, se o segundo templo não sobrepujou a beleza e a imponência do primeiro templo, como Deus pôde afirmar, por meio do profeta Ageu, que a glória do segundo templo seria maior que a do primeiro? Justamente aí, falhou o povo de Israel, ou seja, perderam de vista que o que glorificava o templo não eram as placas de ouro ou as peças de mármore, mas a presença do Senhor dos Exércitos. Em função do exílio e dos sofrimentos advindos em decorrência do pecado e da idolatria, os líderes religiosos judeus lançaram uma sobrecarga sobre as leis divinas (os Dez Mandamentos e as leis civis e cerimoniais dadas a Moisés), levando o povo a uma obediência excessiva e, porque não dizer, opressiva; fixaram seus olhos, sua mente e seus corações na Lei e esqueceram-se do Autor da Lei e isso era tão grande pecado quanto os atos passados do povo.

Ao final dos seus três anos de ministério e uma semana antes de seu suplício, Jesus Cristo caminhava para Jerusalém e ao chegar próximo pôde vislumbrar a Cidade Santa e, como profeta, divisar quão ímpia era agora aquela cidade que por tempos foi a própria morada de Deus entre os homens. Foi por isso que "Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! se tu conhecesses, ao menos neste dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isso está encoberto aos teus olhos. Dias virão sobre ti em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te apertarão de todos os lados. Derrubar-te-ão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem. Não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste o tempo da tua visitação." (Lucas, 19: 41-44). Jesus, nessa predição, foi claro em afirmar que o pecado daquele povo foi não recebê-lo como o Messias, como o Salvador enviado para salvar a humanidade; mais uma vez aquela cidade estava condenada à destruição; ela e o centro da religião judaica: o templo.

Jesus não só foi rejeitado pelos seus, foi também condenado a uma morte ignominiosa. Ao condenar o Filho de Deus a uma morte violenta e vergonhosa, o povo de Israel estava a selar o seu destino enquanto povo escolhido, e quando afirmaram: "o Seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos." (Mateus, 27: 25), definitivamente determinaram seu destino e trouxeram grande maldição sobre si. Com tristeza profunda a encher-lhe o coração, Jesus predisse a destruição de Jerusalém, afirmando que não ficaria pedra sobre pedra que não fosse derrubada (ver Lucas 21 e Mateus 24).

Além disso, na destruição da Santa Cidade, estava prefigurada a destruição que em breve se abaterá sobre esse planeta, também por causa da impenitência, rebeldia e desobediência da raça humana; assim como os judeus atraíram sobre si destruição, o ser humano, impenitente, rebelde e desobediente, está a atrair sobre si a ira de Deus sem mistura de misericórdia (ver Apocalipse, 14: 10).

Deus, por causa do pecado persistente do povo de Israel, retirara Seu Santo Espírito de Jerusalém, assim será também nesses últimos dias e, sem a atuação do Espírito Santo a reter as forças das trevas, Satanás, o arquiinimigo de Deus, terá livre acesso às almas, levando os homens a se entregarem às paixões mais vis e aos pecados mais assustadores. O apóstolo Paulo, antevendo os últimos dias escreveu: "Sabe, porém, isto: Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeição natural, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também destes." (II Timóteo, 3: 1-5).

"Cristo viu em Jerusalém um símbolo do mundo endurecido na incredulidade e rebelião, e apressando-se ao encontro dos juízos retribuidores de Deus. As desgraças de uma raça decaída, oprimindo-lhe a alma, arrancavam de Seus lábios aquele clamor extremamente amargurado. Viu a história do pecado traçada pelas misérias, lágrimas e sangues humanos; o coração moveu-se-lhe de infinita compaixão pelos aflitos e sofredores da Terra; angustiava-se por aliviar a todos. Contudo, mesmo a Sua mão não poderia demover a onda das desgraças humanas; poucos procurariam a única fonte de auxílio. Ele estava disposto a passar pela morte, a fim de colocar a salvação ao seu alcance; poucos, porém, viriam a Ele para que pudessem ter vida." (WHITE, Ellen G., O Grande Conflito, p. 22).

No ano 70 d.c. Jerusalém foi destruída pelo exército romano. Jesus, em conversa com Seus discípulos, alertou-os: "Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabereis que é chegada a sua desolação." (Lucas, 21: 20); "Portanto, quando virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, entenda), então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes." (Mateus, 24: 15 e 16); e os que creram em Suas palavras e fugiram, ao verem Jerusalém sitiada pelos exércitos de Tito, não pereceram na destruição da cidade. Fontes históricas relatam a dramaticidade da luta e do sofrimento daqueles que permaneceram dentro dos muros de Jerusalém: “É então um caso miserável, uma visão que até poria lágrimas em nossos olhos, como os homens aguentaram quanto ao seu alimento ... a fome foi demasiado dura para todas as outras paixões... a tal ponto que os filhos arrancavam os próprios bocados que seus pais estavam comendo de suas próprias bocas, e o que mais dava pena, assim também faziam as mães quanto a seus filhinhos... quando viam alguma casa fechada, isto era para eles sinal de que as pessoas que estavam dentro tinham conseguido alguma comida, e então eles arrombavam as portas e corriam para dentro... os velhos, que seguravam bem sua comida eram espancados, e se as mulheres escondiam o que tinham dentro de suas mãos, seu cabelo era arrancado por fazerem isso...” (JOSEFO, Flávio. Guerras dos Judeus, livro 5, capítulo 10, seção 3).

O mesmo historiador relata como era o povo que habitava aquela cidade: “Eu falarei portanto aberta e francamente aqui de uma vez por todas e brevemente: que nenhuma outra cidade sofreu tais misérias nem nenhuma era produziu uma geração mais frutífera em perversidade do que era esta, desde o começo do mundo.” (Guerras, livro 5, capítulo 10, seção 5).

Jesus predisse com enorme exatidão a destruição de Jerusalém e os sofrimentos e tribulações daqueles dias; portanto, não podemos ser incrédulos quando Cristo afirma: "Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores. Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim." (Mateus, 24: 4-14).

Assim como Jesus revelou aos Seus discípulos sinais que antecederiam a destruição de Jerusalém, Ele deixou registrado em Sua Palavra sinais que antecederiam a Sua volta e a destruição do planeta, tal qual nós o conhecemos hoje. Sendo assim, como muitos dos Seus discípulos, atentos aos sinais, conseguiram escapar da destruição e morte, cabe a nós estarmos, também atentos ao sinais que já vemos acontecer, para fugir da ira vindoura de Deus, e sermos achados dignos de estarmos em pé diante do Cordeiro de Deus quando este, cingido com suas vestes de justiça, vier para buscar aqueles que creram em Seu Santo nome e fizeram a Sua vontade.

"Aqui está a paciência dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." (Apocalipse, 14: 12).

O templo de Jerusalém fora destruído, junto com a cidade, por causa dos pecados do povo de Israel e de sua impiedade. Hoje o templo de Deus é cada um de nós; é trabalho individual e pessoal não permitir que, por conta da incredulidade, impiedade, idolatria e pecado, o templo do Espírito Santo seja destruído no grande dia da ira do Senhor.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Nome da Nossa Igreja

"Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável." (Isaías, 58: 12).

Durante toda a vida as pessoas carregam consigo o seu nome; é a forma mais usual e comum de identificarmos as pessoas. Na antiguidade, notadamente na Bíblia, o nome tinha muito que ver com o caráter das pessoas ou com o deus no qual criam. Vários exemplos podem ser citados, mas basta comentarmos, sucintamente, três:

1 - JACÓ: significa "aquele que engana" ou "aquele que trai"; pela história dessa personagem bíblica, podemos notar que ele fez jus ao seu nome (cf. Gênesis, 27), enganando seu velho pai e seu irmão, "roubando" a benção que seria dada a Esaú. Porém, alguns anos depois, Jacó tem seu nome mudado por Deus para ISRAEL. Agora, arrependido e com a vida transformada, não poderia mais ser chamado de "enganador"; Jacó havia "lutado" espiritualmente com Deus e prevalecido: "Não te chamarás mais Jacó, mas Israel. porque lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste." (Gênesis, 32: 28).

2 - O segundo exemplo que gostaria de destacar é o de DANIEL. Como hebreus e fiéis às suas crenças no único e verdadeiro Deus, os pais de Daniel colocaram esse nome em seu filho para homenagear ao Senhor e o Seu caráter. Daniel significa: DEUS É O MEU JUIZ - em toda a Bíblia, Deus se apresenta como misericordioso, mas também como aquEle que irá se levantar para julgar todos os povos e nações: "E os céus anunciam a sua retidão, pois Deus mesmo é o Juíz. (Salmos, 50; 6). Porém, Daniel estava entre os exilados em Babilônia e lá, como era comum na antiguidade, querendo homenagear seus deuses, Daniel teve o nome mudado para Beltessazar (cf. Daniel, 1: 7), que significa "Bel protege a sua vida". Isso, no entanto, não alterou as crenças e o caráter de Daniel, que, sem dúvida, foi um dos servos mais fiéis a Deus em toda Bíblia.

3 - O último exemplo a ser destacado é o de JESUS, que significa "Deus salva" ou "Deus é a salvação", nome perfeito para aquEle "que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz." (Filipenses, 2: 6 - 8). Além desse, Jesus, o Salvador, recebe outros nomes na Bíblia, vejamos: "Portanto o mesmo Senhor vos dará uma sinal: A virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel. (...) Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o principado está sobre os seus ombros, e o se nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Isaías, 7: 14 e 9: 6). Emanuel significa: Deus conosco.

Coisas e entidades também recebem nomes. O edifício onde resido possui um nome; a escola onde os filhos estudam, possui um nome; o clube que frequentamos, também recebe um nome. Com as igrejas não é diferente. Essas recebem um nome que tenha a ver com sua história ou com as doutrinas que prega.

No início do século XIX, um homem chamado Guilherme Miller começou a pregar uma mensagem bíblica que até então estava esquecida: o breve retorno de Jesus Cristo com poder e glória. Muitos, nos Estados Unidos, se uniram a esse homem e a história mostra que outros movimentos, semelhantes a esse, surgiram em vários países na Europa e na América do Sul. No ano de 1844 ocorre o que conhecemos como "grande desapontamento", uma vez que o retorno de Cristo era aguardado para esse ano, o que, efetivamente, não aconteceu. Muitos seguidores de Miller retornaram para suas igrejas de origem, outros, tendo sido desligados delas, persistiram nos estudos das Sagradas Escrituras e perceberam que a promessa da vinda de Cristo é certa, mas que não era possível marcar datas para esse grandioso evento ("Porém, a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente o Pai." Mateus, 4: 36). Um grupo desses sinceros estudiosos começa então a divulgar essa verdade maravilhosa e a necessidade de nos prepararmos para o dia da volta de Jesus. Paralelamente a isso, outra verdade bíblica, que também havia sido esquecida e até mesmo rejeitada pelas denominações cristãs, começa a ser descoberta por esse grupo, a verdade acerca do verdadeiro dia de descanso bíblico: o sábado do sétimo dia.

Ao estudar a Palavra de Deus e receber inspiração do Espírito Santo (notadamente por meio do dom de profecia concedida à Sra. Ellen Gould White), o grupo percebeu a importância e necessidade dessas mensagens em relação à época em que viviam e também à nossa época atual; essas eram as mensagens para o mundo nos seus últimos dias; o mundo, envolto no pecado precisa conhecer a Cristo, se arrepender e ser fiel e obediente aos Seus Mandamentos e estar preparado para o grande dia do retorno de Jesus a essa terra.

Com o passar do tempo e vencidas as resistências naturais para pessoas que haviam passado pelo trauma de se verem desligadas, de forma sumária, de suas igrejas, perceberam a necessidade de organizarem aquele movimento. Assim, no ano de 1863, surgia formalmente a IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA. Esse nome traz em si a síntese dessas mensagens para os últimos dias.

Sem dúvida nenhuma, essas mensagens tornam a Igreja Adventista do Sétimo Dia peculiar em relação às outras denominações cristãs, uma vez que pouco se prega ou se divulga a volta eminente de Jesus Cristo, e muito menos a verdade sobre sábado - essa última é tida em pouquíssima ou nenhuma importância pelo mundo cristão, uma vez que a maioria crê que o sábado fora reservado para os judeus ou que Cristo teria "abolido" os dez mandamentos quando morto na cruz; nenhuma dessas duas afirmações têm embasamento bíblico.

O profeta Daniel nos diz que Satanás lançaria a verdade por terra e que isso prosperaria (cf. Daniel, 8: 12) e, em especial, acerca dessas duas verdades, o inimigo de Deus teve êxito parcial, uma vez que tirou da mente e do coração do homem o conhecimento acerca do retorno de Cristo e acerca do sábado do sétimo dia. Por isso cremos que recebemos, como Igreja e povo, um chamado especial para reparar essa brecha criada por Satanás. Restaurar essas veredas é uma das nossas principais missões.

Em várias partes da Bíblia, o próprio Cristo afirma veementemente, que retornará a esse mundo; por exemplo: "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória." (Mateus, 24: 30). Em toda a Bíblia, também, é ressaltada a verdade sobre o sábado e a necessidade de santificarmos esse dia, conforme o mandamento (cf. Êxodo, 20: 8 - 11). O sábado é um dia tão importante que foi o próprio Jesus quem disse: "Pois o Filho do homem é Senhor do sábado." (Mateus, 12: 8); para bom entendedor, meia palavra basta e quando essa palavra vem de Deus, mais fé devemos colocar nela; de acordo com essa frase de Cristo, podemos asseverar que o sábado é o dia do Senhor, pois do sábado Ele é o Senhor!

Carregar o nome de Adventista do Sétimo Dia é um privilégio, por conhecermos essas verdades. Mas daí advém, também, uma tremenda obrigação, qual seja, viver e pregar essas verdades. Pregar a um mundo que "jaz no maligno" (I João, 5: 19); pregar a um mundo sem esperança, tragado pelo sofrimento da violência e da morte, que Jesus trará um mundo de paz e de vida eternas; mas que para herdarmos o reino de Deus precisamos ser-lhe fiel. Em Apocalipse encontramos uma promessa, condicional, maravilhosa: "Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida." (Apocalipse, 2: 10). Infelizmente, nem todos estão preparados para assumir seu lugar nesse reino; não cabe a nós julgar, cabe divulgar essas mensagens, para que no dia da colheita, o Senhor Jesus possa colher o maior número possível de sementes que germinaram e deram bons frutos.

No decorrer da formação da nossa Igreja Adventista do Sétimo Dia, Ellen G. White, inspirada pelo Espírito Santo, escreveu o seguinte texto:

"As feições peculiares e preeminentes de sua fé são a observância do sétimo dia e a expectativa da volta de Cristo nas nuvens do céu. Não podemos adotar outro nome mais apropriado do que esse que concorda com a nossa profissão, exprime a nossa fé e nos caracteriza como povo peculiar. O nome Adventista do Sétimo Dia é uma contínua repreensão ao mundo protestante. É aqui que está a linha divisória entre os que adoram a Deus e os que adoram a besta e recebem seu sinal. O grande conflito é entre os mandamentos de Deus e as exigências da besta. (...) O nome Adventista do Sétimo Dia exibe o verdadeiro caráter de nossa fé e será próprio para persuadir os espíritos indagadores. Como uma flecha da aljava do Senhor, fere os transgressores da lei divina, induzindo ao arrependimento e à fé no Senhor Jesus Cristo." (A Igreja Remanescente, p. 65).

Ao guardar o santo sábado, estamos tornando realidade em nossa vida as palavras de Deus, por meio do profeta Ezequiel: "Santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que Eu Sou o Senhor vosso Deus." (Ezequiel, 20: 20). Ao guardar o sábado estamos mostrando para o mundo qual é o nosso Deus: o Deus criador e redentor. Ao aguardar a volta de Cristo, colocando a nossa fé nesse Nome, e guardarmos o seu santo dia, nos tornamos a Igreja Remanescente de Cristo, pois o apóstolo João caracterizou bem a Igreja de Cristo nos últimos dias: "Aqui está a perserverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." (Apocalipse, 14: 12). João foi claro, para sermos santos e fazermos parte da Igreja de Cristo é necessário ter fé nEle (e, consequentemente, nas Suas promessas) e guardar os mandamentos de Deus (que inclui o quarto, qual seja, a observância do sábado do sétimo dia).

O nome ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA carrega em si todas essas características. Sabemos que a igreja e o nome não nos salvarão; precisamos, antes de mais nada nos apegar à mão de Jesus, trilhar o caminho estreito, fazer a sua vontade, "Se me amais guardareis os Meus mandamentos." (João, 14: 15). Somente pelo poder e misericórdia de Cristo seremos verdadeiros adventistas do sétimo dia.

"Somos adventistas do sétimo dia, e desse nome nunca nos devemos envergonhar. Cumpre-nos, como um povo tomar firme posição ao lado da verdade e da justiça. Assim glorificaremos a Deus. Havemos de ser livrados de perigos, e não enredados nem corrompidos por eles. Para que isto aconteça, precisamos olhar sempre a Jesus, Autor e Consumador de nossa fé." (A Igreja Remanescente, p. 66).

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sinais do Fim I - Terremotos


"Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares;" (Mateus, 24: 7).

A bem aventurada esperança de todo verdadeiro cristão é a volta do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (cf. Tito, 2: 13). Em várias passagens da Bíblia, Jesus (Ele mesmo ou por intermédio de Seus profetas) prometeu voltar, senão vejamos:

1 - "Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também." (João, 14: 1-3);


2 - "Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras." (Mateus, 16: 27);


3 - "E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que
dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir." (Atos, 1: 10 e 11);


4 - "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras." (I Tessalonicenses, 4: 16 - 18);


5 - "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!" (Apocalipse, 1: 7);


6 - até mesmo Enoque (aquele que fora arrebatado por Deus, cf. Gênesis, 5: 21-24), milhares de anos antes de Jesus, já profetizava sobre a segunda vinda do Senhor, conforme relatado na carta de Judas: "Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele." (Judas, 1: 14 e 15).


Apesar de todas as promessas de Sua segunda vinda, Jesus deixou claro que o dia e a hora desse grande acontecimento ninguém sabe: "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai." (Mateus, 24: 36). Apesar de não nos informar a data exata de Sua vinda, Jesus deixou-nos informado que alguns eventos que antecederiam Seu retorno, isso para que pudéssemos nos encontrar preparados para recebê-lo.


Um dos principais sinais, destacados por Cristo, são os terremotos e o mundo nunca foi tão assolado por esses cataclismos como nas últimas décadas. Em 2010 já ocorreram vários, mas nos chamam a atenção três em especial:


1 - Haiti, 12 de janeiro de 2010; 7 graus na escala Richter, com 200 mil mortos;
2 - Chile, 27 de fevereiro de 2010; 8,8 graus na escala Richter, mais de 800 mortos;
3 - China, 14 de abril de 2010; 7,1 graus na escala Richter, até o momento, 400 mortos e 8 mil feridos.


Portanto, contabilizando-se outros pequenos tremores que aconteceram ao longo deste ano, soma-se mais de 201 mil mortos. Isso, sem nos determos para analisar os prejuízos materiais, os feridos e desabrigados por essas tragédias.


Vejamos, agora, os principais e mais graves sismos ao longo desta década:


* 7 de novembro de 2009, Vanuatu (uma ilha no oceano Indico, próximo à Austrália): 7,9 graus na escala Richter, 452 mortos e 786 feridos;
* 30 de setembro de 2009, Indonésia - Sumatra: 7,6 graus na escala Richter, 3.000 mortos e 450.000 desabrigados;
* 06 de abril de 2009, Itália: 6,2 graus na escala Richter, 299 mortos;
* 12 de maio de 2008, China: 7,8 graus na escala Richter, 90.000 mortos;
* 15 de agosto de 2007, Peru: 8 graus na escala Richter, 513 mortos e 1.090 feridos;
* 27 de maio de 2006, Indonésia - Java: 6,2 graus na escala Richter, 6.234 mortos, 20.000 feridos e 340.000 desabrigados;
* 8 de outubro de 2005, Cachemira: 7,6 graus na escala Richter, 86.000 mortos e 40.000 feridos;
* 28 de março de 2005, Indonésia - Sumatra: 8,7 graus na escala Richter, cerca de 1.300 mortos;
* 26 de dezembro de 2003, Irã: 6,3 graus na escala Richter, 26.271 mortos;
* 21 de maio de 2003, Argélia: 5,8 graus na escala Richter, 2.273 mortos e 10.243 feridos;
* 26 de janeiro de 2001, Índia: 15.500 mortos.


Estes foram os principais sismos do século 21. Porém, não poderíamos deixar de destacar um em especial, ocorrido no dia 26 de dezembro de 2004, tendo o seu epicentro no oceano Índico e 9,0 graus na escala Richter, próximo à ilha de Sumatra. Esse evento tornou-se mundialmente conhecid0 em função das ondas gigantes geradas pelo tremor (tsunamis), chegando, até mesmo, a atingir a costa oriental da África, além de diversos países da Ásia e da Oceania, levando à morte cerca de 230.000 pessoas (algumas agências chegam a afirmar que se tratou de 280.000 mortos).


Vejamos agora, outros grandes terremotos ao longo da história do século 20:


* 20 de setembro de 1999 - Um tremor de 7,7 graus na escala Richter mata 2.297 pessoas e deixa mais de 8.000 feridos em Taiwan.
* 17 de agosto de 1999 - Ao menos 17 mil pessoas morrem e 50 mil ficam feridas após um tremor de 7,6 graus na escala Richter.
* 25 de janeiro de 1999 - Um tremor de 6,2 graus na escala Richter atinge o centro da Colômbia, provocando a morte de 1.185 pessoas e deixando outros 4.700 feridos.
* 17 de julho de 1998 - Um tremor de 7 graus na escala Richter mata 2.123 pessoas em Papua Nova Guiné.
* 30 de maio de 1998 - Ao menos 4.000 pessoas morrem após um tremor de 6,9 graus registrado no nordeste do Afeganistão.
* 10 de maio de 1997 - Um tremor de 7,1 graus na escala Richter atinge o Irã, deixando 1.600 mortos e 3.700 feridos.
* 28 de fevereiro de 1997 - Ao menos 1.560 pessoas morrem no noroeste do Irã em decorrência de um tremor de 7,5 graus na escala Richter.
* 27 de maio de 1995 - Um tremor de 7,5 graus na escala Richter mata 1.989 pessoas na ilha de Sakhalin, no norte da Rússia.
* 17 de janeiro de 1995 - Ao menos 6.500 pessoas morrem após um terremoto de 6,9 graus ocorrido na região de Kobe, no Japão.
* 29 de setembro de 1993 - Um tremor de 6,2 graus na escala Richter atinge o Estado de Maharashtra, no oeste da Índia, matando 9.748 pessoas.
* 12 de dezembro de 1992 - Mais de 2.500 pessoas morrem em decorrência de um terremoto de 7,5 graus que atinge a Indonésia.
* 16 de julho de 1990 - Um tremor de 7,8 graus na escala Richter mata 1.621 pessoas em Luzon, principal ilha das Filipinas.
* 20 de junho de 1990 - Um tremor de 7,7 graus na escala Richter mata ao menos 30 mil pessoas no noroeste do Irã.
* 7 de dezembro de 1988 - Um tremor na Armênia de 6,8 graus mata 25 mil pessoas.
* 19 de setembro de 1985 - Um tremor de 8 graus na escala Richter atinge o México e mata 9.500 pessoas, segundo dados oficiais.
* 16 de setembro de 1978 - Ao menos 25 mil pessoas morrem em decorrência de um terremoto de 7,8 graus na escala Richter que atinge o Irã.
* 27 de julho de 1976 - Ao menos 255 mil pessoas morrem em decorrência de um tremor de 7,5 graus na China.

Para finalizar, vejamos os dez piores terremotos ao longo da história:


"Os 10 tremores mais letais da humanidade mataram mais de 2 milhões


1. Shensi, China, 1556 - 830 mil mortos Na região central da China, a terra tremeu em 23 de janeiro de 1556 para produzir o pior desastre natural de que se tem notícia. O terremoto atingiu oito províncias e arrebentou 98 cidades - algumas delas perderam 60% da população. A maior parte das pessoas morreu soterrada na queda de casas mal construídas;
2. Calcutá, Índia, 1737 - 300 mil mortos Relatos de época indicam que essa catástrofe de 11 de outubro de 1737 tenha sido um terremoto. Mas, como na época não existiam registros 100% confiáveis, alguns especialistas levantam a hipótese de que o estrago foi causado por um ciclone. Além dos mortos, o cataclismo deixou 20 mil barcos à deriva na costa;
3. Tangshan, China, 1976 - 250 mil mortos O tremor de 27 de julho de 1976 sacudiu o nordeste da China. A cidade toda dormia quando o chão mexeu, fazendo cerca de 800 mil feridos. Até hoje, especialistas suspeitam que o número de mortos possa ser muito maior que o divulgado pelo governo. Estima-se que o total de vítimas possa ter chegado a 650 mil;
4. Kansu, China, 1920 - 200 mil mortos Essa região situada no centro-norte do país não sentia um tremor havia 280 anos, mas esse de 16 de dezembro de 1920 botou para quebrar: atingiu uma área de 67 mil km2, arrasando dez cidades. A série de ondulações deformou a área rural e prejudicou uma das principais atividades econômicas da região, a agricultura;
5. Kwanto, Japão, 1923 - 143 mil mortos O megatremor de 1º de setembro de 1923 atingiu as principais cidades do Japão. Só em Tóquio e Yokohama, mais de 60 mil pessoas morreram nos incêndios causados pelo abalo. Logo depois desse terremoto, a profundidade da baía de Sagami, no sul de Tóquio, aumentou mais de 250 metros em alguns pontos;
6. Messina, Itália, 1908 - 120 mil mortos Em 28 de dezembro de 1908, o sul da Itália sofreu com um grande terremoto que devastou as regiões da Sicília e da Calábria. Para complicar ainda mais as coisas, o tremor foi seguido por tsunamis de até 12 metros de altura. A seqüência de enormes paredes de água quebrou na costa do país e amplificou os estragos;
7. Chihli, China, 1290 - 100 mil mortos Quase não há registros sobre esse chacoalhão de 27 de setembro de 1290 - apenas a certeza de que ele foi um dos mais mortais da história. A província de Chihli, que teve seu nome mudado para Hopei em 1928, inclui a cidade de Tangshan e é famosa pelos terremotos, que já teriam vitimado mais de 1 milhão de pessoas;
8. Shemakha, Azerbaijão, 1667 - 80 mil mortos Por estar situada em cima de uma zona sujeita a abalos, essa cidade foi destruída por vários terremotos. O primeiro - e mais mortal - foi esse de novembro de 1667. Depois do susto, a tranqüilidade não durou muito: registros da época indicam que a terra voltou a tremer por lá dois anos depois;
9. Lisboa, Portugal, 1755 - 70 mil mortos Em apenas 3 horas, a capital portuguesa foi atingida por três tremores distintos, que destruíram 85% da cidade. Gigantescas ondas atingiram a região, a água subiu 5 metros acima do nível normal e um incêndio consumiu casas, igrejas, palácios e bibliotecas. A tragédia aconteceu em 1º de novembro de 1755;
10. Yungay, Peru, 1970 - 66 mil mortos Esse terremoto de 31 de maio de 1970 fez desabar um enorme pico de gelo na cordilheira dos Andes. Em poucos minutos, a cidade de Yungay estava debaixo de uma massa de neve e detritos que desceram a encosta a mais de 300 km/h. Para piorar a situação, as inundações subiram o prejuízo para 530 milhões de dólares."


Pode-se afirmar que sempre houve terremotos; de fato. Porém, à medida que a população mundial cresce e a informação torna-se mais e mais acessível a um número maior de pessoas, mais notíciais temos de tragédias e mortes em função de abalos sísmicos, além do crescimento de óbitos, feridos e desabrigados em números
absolutos.


Não estamos aqui para deixar ninguém apreensivo; o que pretendemos é alertar as pessoas para as evidências que deixam claro o quão próximo está a Segunda Vinda de Jesus Cristo e isto não é motivo para apreensão, mas para alegria, pois a nossa redenção se aproxima. Foi o próprio Jesus quem disse: "Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima." (Lucas, 21: 28). Logicamente que Jesus não estava dizendo para nos alegrarmos com as tragédias, muito pelo contrário. Devemos chorar com os que choram e, como bons cristãos, participar dos seus sofrimentos e ajudá-los da melhor forma possível.


Devemos sim nos alegrar em saber que há um Deus que, não obstante todas essas tragédias, ainda preocupa com os seres humanos e que colocará fim na dor, no sofrimento e na morte de uma vez por todas. Para finalizar deixo esse verso, do apóstolo João, para nos consolar e aumentar a nossa fé e esperança no Salvador:


"E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram." (Apocalipse, 21: 4).